Um passo à frente, e não estaremos mais no mesmo lugar.

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Um passo à frente, e não estaremos mais no mesmo lugar.

Um certo tempo afastado da escrita, pelos afazeres da vida, volto a externar as minhas reflexões, indagações e sugestões ao mundo, afinal, não viemos a esta terra só para poluir, como sempre destaco.

Nós, seres humanos, temos uma missão maior: evoluir, enquanto individuo, e contribuir com a evolução da sociedade, para além de si, pois o caráter social do homem, como já havia destacado Aristóteles, é uma necessidade natural, afinal, ninguém é feliz sozinho.
E para que haja evolução, tomando emprestada a frase poética do cantor nordestino Chico Science na música “ Passeio no Mundo Livre” – que intitula este artigo – é preciso darmos um passo à frente, para não ficarmos no mesmo lugar.

Mas há que indagarmos, que lugar queremos no mundo? Qual mundo queremos para nós e para as futuras gerações?

Certamente há diversidade na visão de mundo, em decorrência de inúmeros fatores, dentre estes o religioso e o cultural, no entanto, essa diversidade não pode ser algo que nos afaste dos bons propósitos, pelo contrário, pode e deve ser motivo de agregação.
Precisamos dar passos à frente. Temos que ter a coragem de analisar nossos erros e acertos, enquanto sociedade, e no aspecto individual, enquanto cidadãos.
Toda e qualquer mudança no mundo virá com esforço pessoal e coletivo. Virá com o comprometimento de cada um de nós em discutirmos o nosso papel e a forma com a qual mudaremos, para melhor, a nossa realidade.

Há homens e mulheres no mundo afora que contribuem com a necessária mudança, em todos os campos. Uns numa escala mais global, e outros, numa escala menor, e a soma de tudo isso é uma sociedade mais fraterna. A verdadeira corrente do bem.
Há Budistas, Espiritas, Católicos, Evangélicos e outros de denominações diversas que constroem o bem sem qualquer vínculo de interesse imediato, senão o do amor ao próximo.

Há militantes que lutam pela defesa da natureza, dos animais, e para a nossa felicidade, dos direitos humanos, também.

Há um movimento lá fora, de pessoas que, muitas das vezes sem gozarem dos confortos materiais, utilizam a sua fé e a sua dedicação para a construção de um mundo melhor, e para elas, a felicidade do outro é felicidade sua, também.

Vivemos tempos de divisão, onde o mundo, envolto às suas crises e modelos construídos por nós seres humanos, começa a voltar-se a movimentos de segregação da própria raça humana, o que é preocupante.

Precisamos ter a compreensão de que, independente de países, somos a humanidade, e o problema deles são nossos também, afinal somos uma aldeia global, e compreender isso, é um passo à frente.

Escrito por Armstrong Lemos, advogado com atuação no Maranhão, no ano de 2018